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ANO 36, EDIÇÃO 969 – 29 DE ABRIL DE 2025 |
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| COMPETITIVIDADE |
Nova lei pode reduzir em até 30% as
emissões de CO² e ranquear país como
líder global em transição energética
Programa Especial de Sustentabilidade da Indústria Química
pretende retomar crescimento do setor, gerando efeito direto,
indireto e de renda de R$ 112,1 bilhões no PIB até 2029
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Com potencial para transformar o modelo produtivo da indústria química brasileira nos próximos anos, o Projeto de Lei 892/2025, que institui o Programa Especial de Sustentabilidade da Indústria Química (Presiq), surge como uma das agendas ambientais mais ambiciosas quanto aos incentivos à descarbonização, ao uso de matérias-primas mais limpas e à ampliação da capacidade instalada do setor por meio de estímulos fiscais inteligentes. Em curso na Câmara dos Deputados, a matéria assegura que esse segmento cumpra as metas globais nas emissões de gases de efeito estufa, reduzindo em 30% a emissões de CO² por tonelada produzida, visando a neutralidade de carbono até 2050. O presidente-executivo da Abiquim, André Passos Cordeiro, defende que as possibilidades de produção de químicos a partir de biomassa são inúmeras. “Esse é o melhor caminho para a descarbonização, em especial porque essa biomassa é precursora de diversos produtos. O Brasil já tem acesso à maior parte dessas matérias-primas”, comenta.
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| ABIQUIM INFORMA ENTREVISTA |
Daniela Manique, CEO do Grupo
Solvay na América Latina,
Presidente Global da Unidade de
Negócios Coatis e Presidente do
Conselho Diretor da Abiquim
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Foto: Grupo Solvay/Divulgação
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Abiquim Informa: O que você considera como principais marcos da sua trajetória profissional?
Daniela Manique: Minha jornada na Rhodia começou há 20 anos e, mais tarde, em 2011, a empresa se tornou parte da Solvay. Ao longo desses anos, tive a oportunidade de liderar diversas áreas da empresa, tanto no Brasil quanto no exterior. Desde 2018, assumi a Presidência do Grupo Solvay na América Latina, um desafio que permitiu expandir minha visão e contribuir para o crescimento sustentável da empresa na região. Além disso, acumulo a Presidência da Unidade Global de Negócios Coatis, onde lidero as áreas de fenol, derivados, solventes oxigenados e poliamida e fibras.
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| TRATADO GLOBAL DO PLÁSTICO |
Em audiência no Senado,
Abiquim defende economia
circular com metas claras
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Fotos: Abiquim/Reprodução
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O setor produtivo defendeu que a solução para o desafio da poluição plástica comece com o fortalecimento do Tratado Global, em uma construção que dependa de consenso entre países e embasamento técnico-científico. A indústria química chamou atenção, ainda, para a urgência da publicação do decreto de logística reversa de embalagens plásticas, alinhado à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), durante audiência pública para discutir o posicionamento do Brasil na Organização das Nações Unidas. O debate aconteceu na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado Federal na última quinta-feira (24), em Brasília.
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| COMPETITIVIDADE |
Abiquim e setor industrial
discutem futuro do gás natural
em encontro na FIESP
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Foto: Abiquim/Divulgação
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Em um momento crucial para o mercado de gás canalizado no estado de São Paulo, onde a indústria busca alternativas para assegurar seu suprimento energético, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) sediou, no dia 23 de abril, em São Paulo, um encontro com empresários e representantes de entidades da indústria e do setor energético para debater propostas que visam tornar o mercado mais atrativo e eficiente, impulsionando a transição energética através do fomento ao uso do biometano e da abertura do mercado livre de gás. André Passos Cordeiro, presidente-executivo da Abiquim, trouxe a perspectiva do setor químico sobre o cenário do gás natural e suas implicações para a indústria, destacando sua importância como insumo fundamental para a atividade industrial e a necessidade de um mercado dinâmico e competitivo.
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A Abiquim elaborou estudos que defendem a otimização da infraestrutura logística brasileira pela substituição de modais mais poluentes e pouco eficientes por alternativas mais competitivas e sustentáveis, a exemplo do transporte por cabotagem, ferroviário e dutoviário. Estima-se que a implementação das propostas da Abiquim resultaria numa mitigação de 2,14 milhões de toneladas de CO2 ao ano emitida para a atmosfera pela matriz logística brasileira.
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